Pesquisadores no Japão descobriram uma bactéria que é capaz de comer o plástico PET, largamente utilizado em embalagens, especialmente em garrafas. Além do potencial uso para resolver os sérios problemas ambientais causados pelo acúmulo desse plástico na natureza, a pesquisa pode ajudar a entender a evolução natural das bactérias. A equipe de dez cientistas, liderada por Kohei Oda, do Instituto de Tecnologia de Kyoto, coletou, em uma usina de reciclagem em Osaka, 250 amostras de sedimentos, águas residuais ou solo contaminadas por PET. Eles então fizeram uma triagem para descobrir microrganismos capazes de usar o plástico como uma fonte de carbono para crescimento. Uma das amostras de sedimento, a “número 46”, continha um “consórcio microbiano” -de vários tipos de germes, como bactérias, protozoários, células semelhantes a leveduras- capaz de se fixar em um filme fino de PET e degradá-lo, literalmente esburacando o filme. Usando diluições dessa amostra, foi possível isolar a responsável pelo buraco, a Ideonella sakaiensis -a primeira bactéria sabidamente capaz disso. Os resultados estão na revista “Science”. A bactéria age de modo bem simples, empregando apenas duas enzimas: uma que age na superfície do PET e outra que termina a “digestão” dentro do micróbio. Enzimas são substâncias orgânicas capazes de acelerar reações químicas, convertendo uma substância, o chamado substrato, em uma outra, o produto. Segundo Oda e seus colegas, “Por acharem que a capacidade de digerir enzimaticamente o PET estava limitada a algumas espécies de fungos, a biodegradação ainda não era uma estratégia ambiental viável”. A descoberta da bactéria, portanto, abre a possibilidade de uma nova estratégia para lidar com o problema, ainda mais porque ela mostrou atividade mais eficaz do que os poucos fungos conhecidos com ação semelhante. O PET leva centenas de anos para ser degradado naturalmente. Cerca de 56 milhões de toneladas de PET foram produzidas só em 2013, o que resultou na acumulação de PET em ecossistemas de todo o mundo. Comentando a descoberta na mesma edição da “Science”, o pesquisador Uwe T. Bornscheuer, da Universidade Greifswald, Alemanha, lembra que o PET só entrou em contato com o ambiente há 70 anos, o que mostra uma evolução surpreendentemente rápida de uma bactéria dotada de duas enzimas capazes de fazer uso da nova fonte de carbono. “Exemplos dessa rápida evolução natural são raros”, diz ele. Um estudo patrocinado pelo Fórum Econômico Mundial e publicado neste ano afirma que o uso do material deverá dobrar nos próximos vinte anos. “Assustadores 32% das embalagens de plástico escapam de sistemas de coleta, gerando custos econômicos e o entupimento da infraestrutura urbana, e reduzindo a produtividade de sistemas naturais vitais”, diz o estudo.
Dia: 7 de dezembro de 2023
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Empresa Alcaplas recebe premiação de 1º lugar em inovação e sustentabilidade 2023
A empresa Alcaplas, de Xanxerê, recebeu nesta quinta-feira o 1º lugar na categoria Gestão Sustentável na Categoria Indústria de Reciclagem, no Prêmio Plástico Sul de Inovação e Sustentabilidade 2023. O reconhecimento vem após os esforços empregados para estruturar e manter diversos programas socioeducativos e ambientais. A premiação aconteceu em um evento presencial em Caxias do Sul na quinta-feira (09), com transmissão ao vivo pelo YouTube. A Alcaplas é uma indústria voltada ao reaproveitamento e transformação de materiais plásticos, industrializando diariamente toneladas de resíduos plásticos, gerando oportunidade de trabalho a centenas de colaboradores. A empresa atua no ramo há 23 anos, transformando as sucatas plásticas em resinas de alta qualidade, as quais são convertidas em novos produtos 100% reutilizáveis. A empresa tem em seu DNA, a preocupação com uma gestão que gera valor às questões ambientais, sociais e de governança. Por ser uma empresa com gestão sustentável, todas as ações demonstram a responsabilidade e comprometimento com o mercado, consumidores, fornecedores, colaboradores, investidores e sociedade em geral. Sobre o prêmio, o objetivo é valorizar iniciativas da cadeia produtiva, desde fornecedores a transformadores e brandonwers, a Revista Plástico Sul lançou, em 2020, o Prêmio Plástico Sul de Inovação & Sustentabilidade. O prêmio visa valorizar as ações inovadoras e sustentáveis dos fornecedores que contribuam para o desenvolvimento dos transformadores de plásticos, reforçar as marcas que apostam nos três estados como propulsores de desenvolvimento do setor, e oferecer ao mercado uma premiação técnica, diferente de formatos já existentes no mercado.
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Visita estudantes de Lageado Grande – SC
Na terça-feira dia 27/06/2017, a Alcaplas recebeu a visita dos alunos do Ensino Médio da escola de Lajeado Grande. Os alunos e professores estão desenvolvendo um projeto de sustentabilidade ambiental na escola que irá repercutir por toda a cidade. O projeto busca orientar a forma correta de separação dos descartes domésticos e a transformação destes materiais em novos produtos. A visita dos alunos teve o intuito de conhecer na prática o processo produtivo da Alcaplas pela logística reversa 360ª o ciclo completo da sustentabilidade ambiental.
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Novos setores da indústria em busca da sustentabilidade
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria(CNI), novos setores estão buscando diminuir ou até mesmo zerar a quantidade de resíduos de seus processos produtivos, o que é uma notícia muito otimista. Alguns desses setores também estão adotando padrões de consumo mais sustentáveis, o que é importante e soma ainda mais para a causa ambiental. Entre os novos setores aderindo a este caminho, destacam-se o de papel e celulose, sucroenergético e o da carne, algumas ações observadas são o aproveitamento dos resíduos resultantes do processo produtivo (usando-os como insumos), o que evita o acúmulo de lixo e emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa). Segundo a ONU, cerca de 11,2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são coletados globalmente, iniciativas que promovem a redução dos resíduos nas indústrias além de favorecerem o meio ambiente, também estimulam a competitividade, pois é crescente a procura pelo mercado por produtos mais ecológicos e sustentáveis. Uma pesquisa recente realizada pela CNI com executivos de 1.004 empresas industriais de portes diferentes, identificou que 91% adotam medidas para reduzir resíduos sólidos na produção. A Alcaplas também desenvolve inúmeras ações que tornam seus processos sustentáveis, como captação de água da chuva pelo uso de cisternas, cumprindo todos os cuidados necessários para a não proliferação de mosquitos e demais contaminações; reaproveitamento de efluente tratado, com cerca de 440.000 litros de água/dia que passam pelo tratamento e depois retornam ao processo; Programa Perda Zero de Pellets, baseado numa iniciativa internacional, do programa Operation Clean Sweep, adequado às particularidades da indústria brasileira e que visa prevenir e reduzir a contaminação por plásticos dos corpos d’água e, consequentemente, dos oceanos. Temos um compromisso contínuo com a sustentabilidade, buscar pela excelência no cuidado com o planeta é uma responsabilidade compartilhada e uma conquista que todos podemos alcançar. Esses, são apenas alguns dos projetos da Alcaplas para uma produção sustentável, entre em contato conosco para saber mais e também conhecer toda a qualidade de nossos produtos. Gostou do artigo? Compartilhe com seus contatos.